Maria Helena Rodrigues
22 de jun de 20201 min
Sem querer ser fofoqueira, mas já o sendo, vou falar a respeito de alguém que conheço desde muito e observado sua lente de enxergar a vida.
Cá estou, novamente, dando uma de investigadora da vida alheia, mas juro que é para um bem maior. O viés, dessa conversa íntima é no sentido de esclarecer uma paisagem onde várias pessoas se encontram recorrentemente e escorregam nos seus próprios talentos.
Falarei a respeito da Eduarda, casada há quase 15 anos, têm dois meninos e, até então, embora esteja na casa de 45 anos não encontrou um ofício para chamar de seu. A bem da verdade não por falta de inteligência ou talentos, muito pelo contrário, isso ela possui em abundância.
Quando fez a avaliação de pontos fortes, através de um assessment do Instituto Gallup, foi constatado cientificamente que Eduarda possui Empatia, Estratégico, Adaptabilidade, Estudioso e Criatividade. Um conjunto excelente de habilidades potenciais, porém talentos desinformados, inexperientes e frequentemente improdutivos – ao que nomeamos de Talentos Brutos.
Citando Eduarda, seus talentos não foram otimizados. Necessitam conhecimento, técnica e treinamento para trabalharem na combustão adequada. E, ainda nesse mesmo viés, alguns se comportam inadequadamente, são pontos cegos ou pontos fracos, como quiser chamar.
Graças a sua Empatia, que lidera seu ranking, a mocinha é compreensiva demais e
sensível a emoções dos outros o que suga sua energia, somente para exemplificar o contexto da situação.
Sem mais demoras, porque meu limite de palavras não é tão grande quanto a minha vontade de escrever, finalizo por aqui com uma preciosa dica – acredite, sua energia orgânica pode ser um potencial, no entanto, quando mal utilizada - um desastre natural.