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  • Foto do escritorMaria Helena Rodrigues

BRINCADEIRA PRODUTIVA - Invencionice | Diversão | Reflexão

Num sábado desses, como sempre costumo fazer, levei os pequenos a um shopping em POA para irmos ao cinema, objeto ferrenho de desejo da criançada, desde que eles se conhecem por gente e cultivada por esta autora que vos escreve.

No entanto, existe uma particularidade que sempre me deixa com os cabelos em pé e há desgaste de energia durante o trajeto de Novo Hamburgo (cidade onde moramos) a Porto Alegre, visto que temos cerca de uns cinquenta minutos a uma hora e pouco até chegar ao nosso destino. Para elucidar a questão acima, descrevo o fato de carregar quatro crianças/adolescentes entre treze e nove anos de idade e, especialmente, quando estão embretados num recinto sem opção de movimento ou afastamento físico, costuma haver brigas ou, pior, se transformam numa pequena máfia e atazanam a minha vida.

Quem de vocês, querido leitor(a) que não passou por essas presepadas? Meu marido me acha um tanto insana por coordenar, recorrentemente, esse tipo de excursão, mas fazer o que se amo meus pequenos inquietos e, quando percebem que estou na lona, brotam uma empatia instantânea cheia de amor e cuidados para me ajudarem a retomar o eixo?

Bem, nesse dia em particular, tive um belo insight, onde orei para que desse certo em ativar a mente deles em uma brincadeira de autorreflexão, tendo como objetivo, eles se manterem focados no encargo determinado e não nas brigalhadas costumeiras das pirraças incomodativas e pensarem um pouco além.

Desafiei (tem que ser com desafios) a pequena tribo a se autodescreverem em dez palavras positivas – como eles se viam a si mesmos – e, individualizei a provocação para não haver copia-cola um do outro indicando que cada um deveria escrever em silêncio no seu celular para depois compartilharem entre nós.

A menor, sai com uma pergunta estrebuchada: - eu posso dizer uma coisa que acho boa que ao mesmo tempo ela não é tão boa assim? – claro que pode Rebeca, respondi, afinal é a sua visão de si nos altos de seus nove anos. A palavra em questão era: sou barraqueira.

Final da história: quando aportamos no shopping, a garotada não queria nem sair do carro para continuar com mais “brincadeiras”. Essa, poupei para a volta!



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