Acredite, para a grande maioria dos indivíduos, o medo irracional de estar sem o celular causa uma espécie de ansiedade herculana, gerando uma sensação de pânico.
Esse pânico tem uma nomenclatura de peso: Nomofobia e foi concebido em 2009 no Reino Unido, sendo que, à época, os dispositivos eletrônicos ainda não estavam como uma extensão do corpo humano, criando uma espécie infundada de pavor quando o celular não está por perto.
A dependência desse pequeno eletrônico está mais para uma patologia mental, embora a OMS não tenha classificado a Nomofobia como tal. Indivíduos acreditam que os celulares os mantêm em contato com outros e conectados com o mundo, no entanto o que se observa são relações presenciais substituídas pelas virtuais.
Situação corriqueira, é uma criatura de Deus caminhando e teclando, sem nem mesmo levantar o olhar para atravessar a rua. De vez em quando acontece algum acidente ao esbarrar em alguém no sentido contrário, sendo este, também, alheio ao mundo ao seu redor. São os zumbis dos celulares. Veja como anda sua dependência do bonitinho:
Constantemente verifica o celular sem nenhuma razão específica.
Sente-se ansioso, desconfortável ou inquieto se não está com o dispositivo.
Se distrai com facilidade e perde tempo quando está em redes sociais.
Sente pânico em ficar sem bateria ou internet.
O acesso às informações, constantemente, através do dispositivo se torna primordial no seu dia.
Avalie até que ponto você se encontra dependente desta pequena telinha e deixo apenas três dicas úteis para desapegar do bonitão.
Silencie notificações não essenciais.
Experimente sair de casa sem celular.
Ignore o moço quando estiver conversando com alguém.
Você consegue?
