Uma das primeiras disciplinas que cursei, na formação do MBA em Liderança, Inovação e Gestão na PUC/RS, foi Felicidade. Afinei meus sentidos: coração batendo mais forte, olhos arregalados, ouvidos atentos e quase literalmente de boca aberta absorvi com um apetite insano esse tema marcado por controvérsias e questionamentos filosóficos.
Não tinha conhecimento de que havia, há alguns anos, faculdade sobre Felicidade em Harvard/EUA, e de que esse sentimento poderia ser cativado através da simplicidade de viver a vida e aprendido por meio de conhecimento, técnicas e práticas regulares.
A Finlândia é considerada o país mais feliz do mundo, segundo o World Hapiness Report (referência da ONU) e indicadores levados a sério nessa análise.
Afinal, o que esse povo possui enquanto nós temos carência no Brasil? Poderia enumerar uma bela lista de sentimentos subjetivos positivos; como confiança nos outros, paz, segurança, educação, saúde, estabilidade etc.
Vale reiterar que a felicidade não está atrelada a bens materiais (nesse caso seria apenas prazer), e num caminho mais direto e assertivo repasso o modelo para felicidade criado pelo Psicólogo PhD Martin Seligman.
Felicidade é alinhar emoções positivas, engajamento (no sentido de pertencimento), ter relações nutritivas diariamente, um propósito – algo que faça sentido além de nós – e realizações, ou seja, metas e objetivos a serem alcançados.
Segundo a Dra Sonja Lybomirsky (professora da Universidade da Califórnia), felicidade é a experiência de contentamento e bem-estar combinada à sensação de que a própria vida possui sentido e vale a pena.
Preservando suas particularidades, caro leitor, o que significa felicidade para você?