Peço a você, querido amigo leitor, usar a sinceridade por aqui. Identifique se algum desses eventos se aplica na sua vida.
Você se percebe, com relativa frequência, esquecendo palavras, muitas vezes corriqueiras.
Agenda reuniões simultâneas, como se fosse uma pessoa duplicada.
Não consegue lembrar o nome daquele lugar maravilhoso que esteve num passeio inesquecível em família.
Existiu um momento de branco total e você perdeu o nome até de seus queridos.
Telefona para alguém e esquece o que tem para dizer!
Se você respondeu a duas dessas situações ou similares, seja bem-vindo ao clube e saiba que não está sozinho. Caso não se encaixe em nenhuma dessas peculiaridades, sinta-se sortudo ou um unicórnio.
Agora, vamos a duas questões elementares, notícia ruim ou boa primeiro? Vou iniciar pela ruim: existem duas opções – você pode estar com problemas no córtex temporal ou simplesmente com um esgotamento cognitivo pelo excesso de informações, trabalho e emoções negativas que precisa dar conta. Creio que você deve saber o que está afetando suas habilidades memoriais, caso contrário consulte um neurologista.
A nota boa é que quase tudo na vida tem solução. Deixo dicas preciosas que você pode fazer e minimizar esse impacto negativo na sua existência desmemoriada. A) Quando se sentir esgotado mentalmente, não vá além, tire um tempo para que você possa se restabelecer, caso contrário seu cérebro, em algum momento, entrará em curto circuito. B) Pratique meditação diariamente, existem muitos aplicativos que nos ajudam nesse viés, eu uso o Calm. C) Anote todos seus afazeres semanais em itens de urgência, prioridade, importância e delegação (o que pode passar para outro), essa prática trará economia de energia ao seu cérebro. D) Procure ter o máximo de interações positivas diariamente, seja com a família, amigos, comunidade, esportes, animais...
Nosso cérebro é um músculo e como tal deve ser exercitado, no entanto, assim como uma musculatura treinada em excesso, acaba fadigada e precisa um repouso temporário.
Warning: não exceda o limite que sua capacidade mental pode absorver, especialmente com informações ou situações de estresse desnecessárias.
Quem vos escreve, narra por experiência própria!
