Em junho de 2014, meu marido completou 65 anos e eu planejei uma festa surpresa para ele. Amigos e familiares foram convidados – o conjunto total completava cerca de 250 pessoas e, nossos filhos, Renata e Gabriel estariam recebendo os convidados.
Dois dias antes do evento, por volta das 19h, o Gabi ligou e conversamos a respeito da organização e pormenores da festa.
Duas horas depois ele estava morto!
Gabriel foi baleado por bandidos, numa violência sem sentido, durante um assalto, na sua casa.
Meu mundo literalmente desabou, afundou numa dor lancinante e visceral, como a agonia de um animal ferido.
À época, mesmo sem ter conhecimento a respeito de Inteligência Emocional e Resiliência, essa duplinha que caminha de mãos dadas, buscava algo que minimizasse o impacto da dor que queimava meu peito.
Meu ser gritava por socorro: mente, corpo, coração e espírito precisavam de um senso de propósito, emoções positivas, espiritualidade e uma conexão com algo maior do que o Eu.
Acredito que Deus tenha escutado meu clamor e direcionado um caminho onde fosse possível florescer e ser capaz de uma visão positiva, mesmo em uma situação que parecia estar esmagada pelo sofrimento.
Percebi que a Resiliência, essa habilidade de atravessar adversidades e encontrar estradas alternativas, positivas, para seguir em frente, merecia um estudo mais aprofundado, crível em desenvolver e passível de treinamento.
Considero, portanto, a Resilienciologia uma ferramenta extraordinária para alcançar metas arrojadas e o passaporte inicial para carimbar todos meus trabalhos, seja no âmbito pessoal, profissional ou corporativo.
